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Popol Vuh
- O esplendor da palavra antiga dos Maias-Quiché de Quauhtlemallan: aurora sangrenta, história e mito
- ナレーター: Michel Kleinas
- 再生時間: 4 時間 58 分
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あらすじ・解説
Popol Vuh é o mais importante documento poético-político da antiguidade das Américas. O Popol Vuh, Livro do Conselho, ou Livro da Comunidade, guarda a cosmogonia, o amanhecer da natureza e da humanidade, a mitologia heroica, a história e a genealogia dos Maias-Quiché da Guatemala. A tradução crítica de Josely Vianna Baptista, poeta e tradutora do espanhol e do guarani, resulta de um esforço de interpretação do original maia-quiché a partir do confronto entre 7 traduções feitas diretamente dele para o espanhol e o inglês. Ela também consultou, pontualmente, traduções diretas e indiretas para outras línguas, e percorreu uma variada cartografia de estudos, códices e dicionários do período colonial – além de, vez por outra, ter feito uma visita à prosa cerrada do manuscrito do frei dominicano Francisco Ximénez, a versão mais antiga do Popol Vuh que temos disponível. A edição da Ubu conta com notas e uma introdução da tradutora. Há ainda um texto do arqueólogo Daniel Grecco Pacheco sobre o papel e a importância desta obra clássica. Popol Vuh é comumente traduzido do idioma quiché como “livro da comunidade”. É um registro documental da cultura maia, produzido no século XVI. Escrito em forma de prosa poética, o texto aborda questões como a origem do mundo, dos homens e dos animais. O manuscrito original do Popol Vuh não possuía divisões em capítulos, mas as edições modernas, baseadas na tradução que Charles Étienne Brasseur de Bourbourg fez para o francês, apresentam essas divisões, feitas de acordo com a ordem cronológica e temática dos acontecimentos. Apesar de não ter capítulos originalmente, é possível notar duas partes distintas na narrativa. A primeira parte se refere à origem do mundo e à vitória dos gêmeos Hunahpú e Ixbalanque sobre os Senhores do inframundo. A segunda parte aborda desde a criação do milho até a presença dos quichés na América Central.