Formada no ano de 1966 e ressurgindo no início dos anos 2000, direto de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, a Konono Nº1 impressiona pelas suas experimentações sonoras. Ao eletrificar likembes a partir de artesanias, como o uso de ímanes de carros e megafones para amplificar as vozes, criaram uma música inovadora, com texturas, distorções e ruídos diferentes de tudo o que você já escutou. Conheça um pouco mais da Orchestre Tout Puissant Likembé Konono N°1.

Roteiro, narração e edição: Rafael de Queiroz

Neste episódio, vamos ouvir algumas músicas e conhecer um pouco mais sobre um dos álbuns mais celebrados e influentes da história do rap e da cultura pop como um todo: o The Miseducation of Lauryn Hill, da cantora e MC, Lauryn Hill.

Pesquisa, roteiro e narração: Rafael de Queiroz

Edição: Tawan Batista

Genival Cassiano dos Santos nasceu em 16/09/1943, em Campina Grande, Paraíba. Muda-se para o Rio de Janeiro ainda criança com sua família e com 21 anos forma seu primeiro conjunto, o Bossa Trio, junto com seu irmão Camarão e o amigo Amaro. Logo mudam o nome para Os Diagonais e logo se tornariam uma referência para o Soul brasileiro, tendo Tim Maia como um fã declarado. Eles tocam no primeiro disco do Síndico, que grava algumas canções de Cassiano. Isso dá a partida para a carreira solo do mesmo e um incrível arsenal de belas canções e harmonias. Conheça mais a carreira do músico neste episódio do Afrossonora.

A pesquisa e locução é de Rafael de Queiroz, radialista e pesquisador e se baseou no artigo Não dávamos a mínima para Cassiano, do jornalista Pedro Alexandre Sanches, disponível no site Farofafá.

Este episódio faz uma homenagem a uma das maiores cantoras da nossa história, a cabo-verdiana Cesária Évora. Com músicas desde sua primeira gravação, em 1965, até o disco que a levou à consagração internacional, o álbum Miss Perfumado de 1992, a narrativa vai falar de sua biografia, dos gêneros musicais que mais cantou e contextualiza também um pouco da história do arquipélago africano.

O episódio desta semana, fala sobre o disco de 1973 do cantor, músico e compositor mineiro, Marku Ribas. Partindo do início de sua carreira, sua migração para Paris e depois para a Martinica, o programa tenta traçar uma trajetória de enegrecimento político e estético do artista, levando-o a criar uma obra que traduz a ligação das culturas da afrodiáspora com África, de forma ímpar.

Pesquisa baseada no artigo Marku Ribas: encruzilhadas afrossônicas através da diáspora (2020) de Rafael de Queiroz e Stephen Bocskay.

Produção, roteiro e narração por Rafael de Queiroz.

Edição por Ícaro Ricarte.

O episódio conta com músicas de Déo & Marco (1967), Alcione (1978), Batuki (1970) e de Marku Ribas (1973). Ainda contém áudio do programa A Voz do Brasil.

O primeiro episódio da segunda temporada do Afrossonora é sobre o álbum Nina Simone in Concert, gravado ao vivo no Carnegie Hall, em 1964. O disco foi marcado pela virada política na música de Nina Simone, que passa a compor, interpretar e selecionar canções que passavam a refletir a luta por direitos e contra o racismo da comunidade negra nos EUA. Tem a produção e roteiro de Rafael de Queiroz, edição de Tawan Batista e ainda conta com um depoimento do pesquisador da USP, Rafael do Nascimento César. A pesquisa foi baseada nos textos A fragata negra: tradução e vingança em Nina Simone, de Rafael César (2018); What Happened with “What Happened, Miss Simone?”? – Assistindo ao documentário pela ótica do feminismo negro, de Rafael de Queiroz (2018) e “I Don’t Trust You Anymore”: Nina Simone, Culture, and Black Activism in the 1960s, de Ruth Feldstein (2005).