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Rádio Copa: Espanha do 'tiki-taka' se consagra no mundial da África, das vuvuzelas e da Jabulani
- 2021/10/17
- 再生時間: 1 時間 47 分
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サマリー
あらすじ・解説
O 18º episódio do Rádio Copa viaja à África do Sul para contar os detalhes do primeiro, e até hoje único, mundial realizado no continente, em meio a todo um cenário de desconfiança, gastos excessivos e obras atrasadas.
No podcast, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim comentam os motivos que levaram à consagração do chamado estilo "tiki-taka" da Espanha de Vicente Del Bosque, embora não tenha apresentado o mesmo futebol vistoso das Eurocopas de 2008 e 2012.
Entre as buzinas ensurdecedoras das vuvuzelas, o "vidente" polvo Paul, o "pé-frio" de Mick Jagger e a polêmica bola Jabulani, que muitas vezes parecia ter vida própria, a edição foi palco de surpresas, como as seleções de Gana e do Paraguai, do ressurgimento do Uruguai, capitaneado pelo experiente Diego Forlán, e da aparição de novos craques. Entre eles, os espanhóis David Villa, Xabi Alonso e Andrés Iniesta; os alemães Bastian Schweinsteiger, Mesut Özil e Thomas Müller; o uruguaio Luis Suárez e os holandeses Wesley Sneijder e Arjen Robben.
No Brasil, após o fracasso da badalada equipe de 2006, o então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, interveio pessoalmente e sacou da cartola um novo técnico, sem qualquer experiência, a fim de implantar um novo padrão de comportamento, recuperar a autoestima da amarelinha e fomentar os "valores patrióticos".
O designado para a missão foi Dunga, o capitão do tetra, que até obteve sucesso nas eliminatórias e nas copas América de 2007 e das Confederações de 2009, conhecido pelo perfil combativo. O treinador rompeu com a imprensa por insistir, por exemplo, em sobrecarregar Kaká, que vinha de contusão, improvisar Michel Bastos e não convocar as revelações do Santos, Neymar e Paulo Henrique Ganso. O ambiente tenso culminou em uma equipe instável, simbolizada pelo destempero de Felipe Melo, que esbarrou no talento da Holanda.
Ao final, apesar de estrear com derrota diante da Suíça, de 1 a 0 em 1 a 0, a econômica Fúria levantou a taça a quatro minutos do fim da prorrogação e impôs o terceiro vice-campeonato da história da Laranja Mecânica.
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