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Rádio Copa: protestos, recordes, 'mineiraço' e gols da Alemanha marcam Brasil 2014
- 2021/10/24
- 再生時間: 2 時間 16 分
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サマリー
あらすじ・解説
O 19º episódio do podcast Rádio Copa revive o mundial do Brasil em 2014, marcado por conturbações fora de campo e quebra de vários recordes. No programa, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim analisam os jogos e compartilham as suas experiências pessoais no segundo torneio abrigado pelo país.
O descontentamento da população, que culminou em protestos violentos desde 2013, não foi suficiente para impedir a realização do mais caro evento já promovido pela Fifa. De acordo com institutos suíços e alemães, o custo foi avaliado em 13,3 bilhões de dólares, enquanto a entidade contabilizou um lucro de US$ 7,2 bi, sem desembolsar um centavo em pagamento de impostos. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), quase R$ 26 bilhões foram gastos em obras, muitas das quais avaliadas atualmente como "elefantes brancos".
No entanto, nos gramados das novas arenas, o que se viu foi um desfile de bolas nas redes - 171, tal qual 1998 -, e de grandes atuações das seleções, exceto da anfitriã. O Brasil, que trazia de volta o técnico pentacampeão Luiz Felipe Scolari, foi um fiasco desde a estreia, com o primeiro gol contra inaugural da história do campeonato, marcado por Marcelo.
Mas, se o time canarinho penava com um elenco aquém da sua tradição, do outro quem brilhava era a Fonte Nova, rebatizada de "fonte dos gols" após ser palco de duelos épicos. Entre eles, a pior estreia de uma atual campeã (Espanha 1-5 Holanda), o gol 100 da França, no triunfo de 5 a 2 sobre a Suíça, e até a emblemática troca de goleiros, que levou a Holanda a superar a surpreendente Costa Rica nas quartas.
Por falar em marcas, nada mais humilhante do que a conquistada pela equipe brasileira diante da Alemanha, que ainda consagrou o atacante Klose como o maior goleador do torneio, superando justamente Ronaldo, que estava presente no Mineirão. A goleada de 7 a 1 foi a derrota mais acachapante da Seleção na história, o maior placar em uma semifinal de Copa e o pior resultado obtido por um país-sede em todos os mundiais.
Coube apenas a "Dona Lúcia", suposta remetente da carta lida pelo auxiliar Carlos Alberto Parreira na coletiva pós-vexame, perdoar a enxurrada de gols alemães e acalentar o ego dos responsáveis pelo "mineiraço".
Campeões sobre a Argentina de Lionel Messi, eleito craque da edição, os germânicos quebraram a sina dos europeus, que jamais haviam erguido a taça em território americano, com direito ao inédito gol do título marcado por um atleta que saiu do banco de reservas: Mário Götze.
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