エピソード

  • Siza Vieira: “Os eleitores de Gouveia e Melo podem vir a ser os eleitores de Marcelo Rebelo de Sousa”
    2025/06/05

    O novo ciclo político acelerou, os deputados ocuparam os seus lugares e aguardam agora pela posse do novo governo que será muito parecido com o que continua em funções. Depois disso, votarão, por iniciativa do PCP, uma moção de rejeição ao programa de governo que está condenada ao fracasso.

    Não tarda, estamos de férias e quando regressarmos vamos de novo a votos para elegermos 308 presidentes de câmara, milhares de vereadores, presidentes de junta e deputados municipais. Mas as eleições que parecem estar ao virar da esquina são as presidenciais. O PS já tem um candidato, mas não sabe se o quer apoiar. O PSD apoia dois, mas um dizem que é por vingança. O Chega promete prejudicar o almirante, admitindo manifestar-lhe apoio. A IL já anunciou candidata mas, se calhar, precisa dela para outras funções. E a esquerda anda, nesta matéria mas não só, a apanhar bonés.

    Antes de nos dedicarmos à política caseira, vamos sobrevoar a Rússia que sofreu dois ataques humilhantes da Ucrânia e revisitar Elon Musk que agora, livre como o passarinho do twitter, já dispara em direção à Casa Branca por causa do orçamento. Ouça aqui o novo episódio.

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    1 時間 8 分
  • Pedro Marques Lopes: “Não há debate no PS porque Mariana Vieira da Silva, Fernando Medina e Duarte Cordeiro não quiseram”
    2025/05/29

    Depois do tsunami eleitoral que derrubou o PS e deu ao Chega o lugar de segundo maior partido português, os socialistas resolveram não fazer ondas. Os militantes, tanto quanto se sabe até hoje, não vão ter nem escolha, nem debate. O senhor que se segue é José Luís Carneiro, que contou com os votos dos costistas para enfrentar Pedro Nuno há pouco mais de um ano, apoiantes que agora optam por assistir na bancada a uma travessia no deserto, mas não deixam de dizer que o rei vai nu. Escolhido para o altar do sacrifício, Carneiro já garantiu apoio ao governo, pedindo em troca que a AD escolha o PS para as questões de regime.

    Do outro lado, cheio de si mesmo, André Ventura apresenta-se como líder da oposição e próximo primeiro-ministro. Também viabilizará o programa de governo e o que pede em troca à AD é que se liberte do PS.

    Montenegro será indigitado primeiro-ministro esta quinta-feira e tem o ás de trunfo. Nada que necessite de dois terços dos votos (revisão constitucional, leis orgânicas, nomeações institucionais) pode ser feito sem a AD, enquanto que qualquer um dos restantes oito partidos é dispensável.

    As eleições que se seguem são as autárquicas, mas as eleições de que se fala são as presidenciais. Gouveia e Melo apresenta oficialmente a sua candidatura esta sexta-feira. Ventura volta a admitir dar ao almirante o apoio que o almirante não quer, enquanto o PS se arrisca a ter em António José Seguro um candidato que parte do partido não quer.

    No Bloco Central, a moderação é de Paulo Baldaia, numa conversa entre Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira, com sonoplastia de Gustavo Carvalho.

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  • Pedro Siza Vieira: “O PS deve viabilizar o governo com o compromisso da AD de não alterar leis do regime com o Chega”
    2025/05/22

    O Presidente da República começou a ouvir os partidos parlamentares e vai voltar a ouvir os três maiores partidos depois de 28 de Maio, dia em que se ficarão a conhecer os resultados dos dois círculos eleitorais da emigração, e em que o mais provável é a confirmação de que o Chega passou a ser o segundo maior partido no Parlamento. Ventura vai mudar alguma coisa para ficar mais perto do governo?

    Quem vai continuar a governar é a AD, beneficiando desde já do PS estar nos cuidados intensivos, proibido de contribuir para qualquer percepção de instabilidade. Os socialistas têm agora de decidir se escolhem rapidamente um sucessor/sucessora de Pedro Nuno Santos ou se esperam pelas autárquicas e só depois tratam da liderança.

    Estas eleições que há dois meses pareciam relativamente fáceis para o PS podem causar mais um facto inédito na democracia portuguesa: o poder político pode ficar todo na mão de um só partido: Presidência da República, governo nacional, governos regionais da Madeira e dos Açores e liderança da ANMP. Nunca tal aconteceu.

    Está com o Bloco Central, segunda edição esta semana, fizemos um episódio extra logo na segunda-feira. Paulo Baldaia faz a moderação de uma conversa com os comentadores residentes Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira. A sonoplastia é de Gustavo Carvalho.

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  • Pedro Marques Lopes: “No domingo, aconteceu a maior transformação no sistema político-partidário, desde o 25 de Abril”
    2025/05/20

    Se estava em Portugal no domingo, dia 18 de maio, às oito da noite, deve ter dado conta do terramoto político com epicentro no sul do país, algures entre o Algarve e Portalegre, Setúbal e Beja, mas com estragos em todo o território, honrosa excepção ao distrito de Bragança.

    Devo avisar que este episódio contém números chocantes para gente de esquerda mais sensível, pelo que se aconselha trabalho árduo nos próximos actos eleitorais se não querem sofrer novos dissabores. Conselho idêntico pode ser dado à direita democrática com vitórias poucochinhas e a necessitar de um melhor entendimento sobre a adopção da narrativa de extrema-direita que pode estar a ajudar o Chega nesta caminhada.

    Como lhe disse, o terramoto provocou um tsunami à esquerda que quase fez desaparecer o Bloco, salvou in extremis o PCP e fez colapsar o Partido Socialista.

    O país está de novo a precisar de ser salvo pelo Bloco Central?

    Nós aqui o mais que podemos fazer é pedir aos comentadores residentes, Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira, que opinem sobre a matéria. A moderação é de Paulo Baldaia e a sonoplastia de Gustavo Carvalho.

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    45 分
  • Pedro Siza Vieira: “Vamos para eleições por motivos fúteis e olhamos para elas com bastante enfado”
    2025/05/15

    A situação em Gaza é catastrófica, a fome espalha-se à medida que o tempo passa desde que há mais de dois meses Israel determinou um embargo total. Faltam medicamentos, alimentos e água. Como entender tamanha desumanidade perante uma crise que a história registará como genocídio, mas que agora é apenas um rodapé noticioso?

    Tem mais destaque a viagem de negócios de Trump ao Médio Oriente, com a polémica do super Boeing de luxo oferecido a Trump pelo Catar, a compra de armamento norte-americano pelos sauditas no valor de 140 mil milhões de dólares, o fim das sanções à Síria acompanhada do direito a construir uma Trump Tower em Damasco.

    Enquanto isso, cresce a convicção de que a paz pode chegar à Ucrânia, mas no momento em que gravamos este episódio não é certo que Putin vá à Turquia e assim também não vão Zelensky e muito menos Trump. Haverá pelo menos um cessar-fogo. A Europa diz que sem isso, vem aí um reforço de sanções à Rússia.

    Por cá, onde oito líderes de partidos com assento parlamentar a desfilar em campanha não esbarram com uma ideia para mudar o país e onde o que é bom é ir a programas de entretenimento ou conversar com comediantes e nunca dar uma entrevista a jornais de referência, as sondagens indicam que vai ficar tudo mais ou menos na mesma. O que Marcelo espera é que, sendo assim, o PS volte a viabilizar um governo de Montenegro. Será possível? E se o PS vencer com maioria à direita, que reciprocidade vai valer? A do ano passado, governa quem ganha, ou a de 2015, governa quem tem apoio maioritário no Parlamento?

    No Bloco Central, o Paulo Baldaia faz as perguntas, os comentadores residentes Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira comentam.

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  • Pedro Siza Vieira: “O governo quer aparecer como tendo mão dura nos imigrantes para crescer eleitoralmente no campo do Chega”
    2025/05/07

    Num mundo em que tudo pode acontecer, era suposto não haver grandes surpresas, mas isso era só até chegarmos ao momento em que a Alemanha tinha de escolher um novo chanceler. Como as negociações para garantir que essa votação acontecia à primeira foram longas, ninguém esperava que uma coligação que tem maioria de 328 deputados não fosse capaz de obter 316 votos secretos. Foi à segunda tentativa. Ainda assim, na Alemanha quem ficou a rir foi Alice Weidel, da AfD, partido considerado pelas secretas alemãs como uma organização extremista que ameaça a Constituição. A ilegalização deste partido, segundo mais votado nas últimas eleições, e primeiro em sondagens recentes, é assunto para os tribunais alemães.

    Extremismos e populismos versus democratas à volta do mundo, com destaque esta semana para a Austrália, a Roménia e o Reino Unido, é tema para a conversa do Bloco Central, onde os comentadores residentes, Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira, também vão conversar sobre a intenção declarada por Netanyahu de tomar posse de Gaza.

    Por cá, terminaram os debates, começou a campanha propriamente dita, dando destaque às questões da imigração, e a incógnita que nos vai acompanhar até à noite de dia 18 tem a ver com as condições de governabilidade. Cavaco Silva apareceu para apelar ao voto no PSD e caucionar a ética e a moral de Montenegro.

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    57 分
  • Marques Lopes: “Pedro Nuno esteve bem na Spinumviva e percebeu-se por que razão Montenegro fugiu aos debates”
    2025/05/02

    Num tiro que lhe saiu pela culatra, Trump assistiu no inicio da semana à derrota dos seus amigos conservadores canadianos, quando há três meses tinham 25 pontos percentuais de vantagem sobre os liberais que se mantiveram no poder. Começou mal a semana, mas termina bem com o acordo que dá aos Estados Unidos uma parte das terras raras na Ucrânia. Será sempre preciso esperar para se conhecerem as letras mais pequenas do contrato, mas as duas partes dizem-se muito satisfeitas. Kiev vai poder contar com a ajuda norte-americana para se defender da Rússia? Seria uma espécie de milagre da Basílica de São Pedro, onde Zelensky e Trump conversaram no dia do funeral do Papa.

    Por cá, um apagão que veio de Espanha revelou as fragilidade estruturais do país e confirmou que a improvisação e o amadorismo são características muito portuguesas para lidar com os problemas, mesmo quando o assunto é sério. O apagão adiou o frente a frente entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos, mas não foi o assunto dominante nesse debate que aconteceu na quarta-feira. Numa semana de transcendências, a Spinumviva ressuscitou com uma actualização feita por Montenegro no Portal da Transparência e o melhor momento de Pedro Nuno no debate.

    Está com o Bloco Central, onde os comentadores residentes são o Pedro Marques Lopes e o Pedro Siza Vieira.

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    59 分
  • Pedro Marques Lopes: “O Papa Francisco foi um homem bom, mas a Igreja não mudou rigorosamente nada”
    2025/04/24

    A Semana começou, manhã cedo, com a notícia da morte do Papa Francisco. Partindo um líder que ousou confrontar a Igreja com os seus pecados - abusos sexuais ou ganância, por exemplo - saberão os cardeais que vão escolher o sucessor de Francisco viver com arrependimento e seguir em frente, não fazendo marcha-atrás em nenhum dos caminhos recentemente percorridos pelo Vaticano?

    A Igreja Católica é o espelho de tensões políticas e religiosas que se vivem também fora dela. As questões da vida - aborto, procriação medicamente assistida, eutanásia -; as questões de género - igualdade entre homens e mulheres e direitos da comunidade LGBT -; as migrações.

    Enquanto isso, a guerra vai-se fazendo, seja em Gaza, seja na Ucrânia, onde Trump fez saber que, talvez desiludido consigo próprio, se prepara para bater em retirada, desistindo da paz que prometia conseguir em 24 horas, já lá vão mais de três meses.

    Por cá, a semana passada acabou com o anúncio de uma averiguação preventiva à compra de duas casas por Pedro Nuno Santos e a equivalência que sectores da política e do comentário se apressaram a fazer com os casos e as casas de Luís Montenegro. E na terça-feira, o líder do PS admitiu que a prometida CPI da próxima legislatura, afinal, pode não conhecer a luz do dia.

    Os frente-a-frente estão a chegar ao fim. Montenegro, que teve apenas dois, terá os dois debates mais importantes. Esta quinta-feira com André Ventura e na segunda com Pedro Nuno.

    Bloco Central é uma conversa entre Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira com moderação de Paulo Baldaia e sonoplastia de Gustavo Carvalho.

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    54 分