Medicos Hands-on

著者: marcelo de lima oliveira
  • サマリー

  • Esse é um podcast voltado para informar a população sobre saúde: desmistificar a medicina e ligar a ciência de ponta com a público. Promovido pelo Dr. Marcelo de Lima Oliveira doutor pela Universidade de São Paulo e pelo Dr Edson Bor-Seng-Shu médico livre docente pela Universidade de São Paulo, neurocirurgiões e neurosonologistas.
    marcelo de lima oliveira
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あらすじ・解説

Esse é um podcast voltado para informar a população sobre saúde: desmistificar a medicina e ligar a ciência de ponta com a público. Promovido pelo Dr. Marcelo de Lima Oliveira doutor pela Universidade de São Paulo e pelo Dr Edson Bor-Seng-Shu médico livre docente pela Universidade de São Paulo, neurocirurgiões e neurosonologistas.
marcelo de lima oliveira
エピソード
  • Transtorno do espectro autista: o que voce precisa saber? Dr Prof Dr Erasmo Barbante Casella @casella.erasmo
    2024/11/07

    O transtorno do espectro autista tem como maior causa a genética. Outras causa podem estar associadas como nascimento prematuro, anóxia neonatal, trauma de cranio, meningite, uso de alguns remédios na gestação, pais com idade acima de 50 anos, entre outros. Importante ressaltar que não há relação de vacinas com autismo. Transtorno do espectro autista (TEA) é um termo usado para ajuntar todos os tipos de autismo desde casos leves até casos mais graves. No passado poucos diagnósticos eram feitos pelo desconhecimento dos médicos e da população a respeito da doença. A incidência aumentou em decorrência a melhora de conhecimento dos profissionais e maior acesso das pessoas ao tratamento (1 caso para 36 habitantes). Sinais de alerta: quando a criança mama e não olha no olho da mãe, crianças que nao querem muito colo, crianças com um ano e dois meses não batem palma e não apontam o dedo, mania de enfileirar carrinhos e outros objetos, fixação em objetos que rodam, estereotipais como flapping, rodando em volta de si mesmo ou ao redor da mesa, brigam isoladamente, tem atraso de fala e desinteresse na comunicação não verbal. A criança pode ser hiper ou hipo sensível, mas no geral tem hipersensibilidade e muitos tem aversão a abraços ou a determinadas roupas. Muitos andam na ponta dos pés de devem ser trabalhados para evitar rigidez no tendão de aquiles. Alguns se escondem debaixo da mesa por aversão às pessoas. As crises de birra são mais frequentes, mas exageradas e por qualquer motivo. Os distúrbios do sono e enxaqueca são mais frequentes no autista. Cerca de 32% dos autistas tem deficiência intelectual. 1/3 das crianças que tem um bom desenvolvimento até 3 anos de idade podem ter regressão. A principal comodidade é o TDH (transtorno de déficit de atenção) que pode ocorrer em 50% das crianças. Importante ressaltar que crianças mais velhas podem desenvolver agitação, deficit de atenção e ter TEA e não TDH o que pode retardar o diagnóstico e dessa forma comprometer o desenvolvimento da criança. Alguns tem transtorno obsessivo compulsivo, ansiedade, depressão e a incidência de suicídio é 28% maior do que na população. em geral. Muitos tem problemas com a teoria da mente, ou seja, só conseguem conversar assuntos que eles interessam. O mais importante é fazer o diagnóstico precoce para estimulação com alguns métodos como o ABA. A estimulação precoce vai minimizar os sintomas através da plasticidade cerebral. A classificação é um, dois e tres, ou seja, grave, moderado e leve. O CID classifica TEA com ou deficiência intelectual. Porém, há dificuldades para classificar crianças menores que 5 anos de idade. 80% dos adultos jovens moram com os pais. O diagnóstico é basicamente clinico. O exame genético pode ser requisitado porém, não é essencial. O acompanhamento sequencial do paciente é importante para confirmação diagnóstica. O tratamento requer alguns remédios para aliviar os sintomas do paciente como insônia, depressão, transtorno bipolar, TDHA. Não há remédio específico para cura do Autismo. O principal tratamento é a analise aplicada do comportamento (DENVER e ABA). O ideal na educação é que as escolas normais façam adaptação para crianças com TEA e que elas tenham atendentes terapêuticos a fim de cuidar especificamente da criança. A visão da escola é tentar agrupar a criança, pois a tendencia do TEA é ficar isolado. A educação do professores para aprender a reconhecer e a lidar com essas crianças é importante. Existem alguns grupos de apoio, porém poucos são efetivos para os pacientes. Alguns vídeos educacionais são importantes para população e para os pais de crianças com TEA, especialmente os que não tem condições para terapia. A educação nas escolas para inserção das crianças e empresas também é importante, principalmente aqueles que conseguem lidar ou não com o público. Boa parte dos pacientes com TEA podem ter stress pós traumático no trabalho. #autismo #transtornodoespectroautista

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  • Aids, Hepatite B e Hepatite C: tudo o que você precisa saber! Dr Edson Boccardo Médico Infectologista Hospital Emilio Ribas @edsonjoseboccardo
    2024/09/30

    Dr Edson José Boccardo Médico Infectologista Hospital Emílio Ribas A história do HIV iniciou-se em 1978 com alguns casos no Haiti e na África. O vírus foi isolado em 1983 por um cientista francês. Porém, o primeiro relato surgiu com um caso de pneumonia diferente, pneumocistose em 1990. Outos casos de doenças atípicas surgiram como sarcoma de Kaposi. Estudando estes casos demonstraram que a imunidade desses pacientes era muito baixa. Percebeu-se que a população com este vírus era predominante entre homossexuais, pessoas que recebiam transfusão de sangue e usuários de drogas. Pessoas com AIDS (doença associada ao HIV) era fatal em praticamente todos os casos, pois as células do corpo para combate à infecção eram todas atingidas deixando o corpo suscetível a infecções raras que eram fatais para os pacientes. O principal mecanismo de transmissão é a relação sexual, ainda transfusão de sangue apesar de mais raros, e compartilhamento de seringas no uso de drogas injetáveis. Importante ressaltar que atualmente a relação heterossexual é a predominante na transmissão do HIV. Infelizmente a maioria da população jovem não utiliza mais o preservativo para ter relações e a incidência não só da AIDS, como sifilis, hepatites, entre outras infeções, aumentou muito. As novas medicações são muito eficientes e com menos numero de compridos e algumas medicações são injetáveis e podem tomar a medicação uma vez ao mês. A chance de desenvolvimento da doença com essas medicações é muito baixa. O tratamento pós exposição é para pacientes que se descuidaram durante a relação, sem preservativo, com pessoas desconhecidas, etc. Primeiro faz-se o teste rápido em até 72 horas, se for negativo, faz-se a medicação (o coquetel) por 28 dias para impedir a entrada do vírus na célula. Esse tratamento reduz a chance de infecção em mais de 90%. O prep é mais recente, utilizado na pessoa que tem comportamento de risco ou o parceiro: essa pessoa toma medicação para evitar contrair a doença, porém o tratamento é mais longo. Importante ressaltar que esses tratamentos não previnem as outras infecções sexualmente transmissíveis. Alguns pacientes são chamados de “controlador de elite” que é positivo, porém com carga viral baixa ou praticamente zero e não desenvolve a doença. Esses pacientes, que são raros, não necessitam de tratamento. O rastreio das infecções sexualmente transmissíveis deve fazer parte do check up inclusive para HIV pelo menos uma vez ao ano. As técnicas de rastreio para HIV estão muito refinadas e são capazes de detectar baixas quantidades de vírus. As hepatites B e C também são doenças sexualmente transmissíveis. A hepatite B foi primeira hepatite identificada e pode ser transmitida pelas relações sexuais, transfusão e compartilhamento de seringas. Além disso, a hepatite B pode ser transmitida em acidentes com agulhas, uso de alicates, tatuagens, barbeadores, etc.. em 20%, pois o vírus vive muito tempo em superfícies (20% de chance de transmissão). 90% de quem contrai desenvolve anticorpos e eliminam o vírus. Os outros 10 % podem ter cronificação da doença e desenvolver câncer de fígado ou cirrose: as hepatites são as principais causas de cirrose no Brasil. O paciente pode ficar assintomático até 6 meses e o paciente não sabe, podendo transmitir a doença. Após 20 anos pode apresentar alterações hepáticas. Atualmente as novas medicações tem menos efeitos colaterais com maior poder de cura; um comprimido por dia por 12 semanas com redução significativa da carga viral em 98% dos casos. A hepatite B pode ser previnida com vacina. O mecanismo de contágio de hepatite C é a mesmo da B. A chance de cronificação dessa doença é de 70% e também pode causar cirrose e câncer de fígado. Essa doença não tem vacina, porém o tratamento eficaz reduz a carga viral em 2 meses. #aids #hepatite

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  • Sífilis, infecção sexualmente transmissível, silenciosa e perigosa. Dr Herculano Dias dermatologista HCFMUSP @alencarherculano
    2024/09/13

    Dr Herculano Duarte Ramos médico dermatologista HCFMUSP e coordenador dos estágios em IST para médicos residentes no CRT DST - AIDS Prof Dr Edson Bor-Seng-Shu, professor liver docente HCFMUSP Dr Marcelo de Lima Oliveira, doutor pelo departamento de Neurologia HCFMUSP Infecções sexualmente transmissíveis (IST) são aquelas que tem a via de transmissão predominantemente pelo ato sexual. Importante ressaltar que que além do contato sexual, muitas vezes nas preliminares a doença pode ser transmitida e algumas vezes até o beijo pode transmitir um IST como por exemplo a sífilis. Qualquer indivíduo que tenha relação sexual pode encontrar no seu parceiro alguma IST que não manifesta sintomas. Porém, existem grupos onde a incidência aumenta muito como ter relações com múltiplos parceiros e não se protegem na relação, ou seja, tem comportamento de risco. Drogas associadas ao sexo, incluindo bebidas alcóolicas, potencializam o risco para contrair ISTs. O sexo anal é uma atividade sexual de maior risco em decorrência dos pequenos traumas durante a relação. Em dez anos houve aumento de 780% da incidência de sífilis. Na idade média era uma doença grave em decorrência de não haver antibióticos para o tratamento. Dois fatores provocaram o aumento dessa doença: 1) pela redução na proteção da relação sexual e 2) pela redução acentuada no auge do HIV e não se falar mais na doença. Com a melhora no tratamento do HIV e medicações que previnem o HIV as pessoas deixaram de protegerem-se em relações o que aumentou a incidência de sífilis e outras doenças sexualmente transmissíveis. Quando as pessoas entram em contato com o Treponema (bactéria que causa a Siflis) 1/3 se infecta. A sifilis evolui em estágios: 1) a lesão inicial ou cancro duro, indolor, aparece de 10 a 90 dias após o contato. Importante que nesta fase o risco de contrair outras ISTs aumenta em decorrência da lesão da pele. O médico deve ser procurado já nesta fase para diagnóstico e tratamento. 2) Após essa fase os sintomas sistêmicos como dor no corpo, dor de garaganta, lesões em toda pele, entre outros sintomas; nesta fase a doença ainda é transmissível. Ela também “desaparece” espontaneamente sem tratamento; 1/3 pode se curar espontaneamente e o restante pode evoluir para sífilis terciária. Na sifilis terciária pode causar vários sintomas neurológicos como AVCi em decorrência a inflamação das artérias cerebrais, declínio cognitivo, demência, alterações e humor, delírio, perda auditiva, perda visual, inflamação na medula espinhal e crise epiléptica. Na gestação e importante fazer o rastreio de sífilis porque a detecção precoce pode evitar a transmissão da doença da mãe para o feto. Se não tratada a criança pode nascer com sifilis com taxa de mortalidade de 40%. A sífilis latente, ou seja, uma doença não detectada, sem lesões, onde a doença é só detectada pelo exame de sangue (VDRL), pode manifestar-se tardiamente perante a uma redução da imunidade do paciente com diabetes, uso de corticóide, entre outras. A gonorréia e a clamídia são as maiores causas de corrimento uretral, corrimento do colo do útero e corrimento anal. A dor pélvica e dor nas relações sexuais são sintomas importantes também. Diante desses sintomas o tratamento ja deve ser instituído a fim de evitar complicações como esterilidade. HPV é um vírus que causa infecção assintomática e quando provoca sintomas causam o condiloma no penis e na vagina. O tratamento da verruga não elimina a chance de transmissão. Essas lesões são as principais causas de cancer de colo de utero, boca, anus e também podem causar cancer de laringe e faringe. A vacina para HPV pode prevenir a ocorrência dessas feridas e prevenir o cancer. O centros de referencia são importantes para que pessoas com suspeita de ISTs possam ter acesso rápido ao serviço de saúde para rastreio, diagnóstico e tratamento dessas doenças. O tratamento em geral é simples com tratamento simples. #sifilis #gonorrhea #hpviral

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